domingo, 25 de março de 2012

Apenas um

"Gambás ,maloqueiros ,sofredores ... Fiéis!
Torcedores apenas? Não! Uma nação ,uma religião ,uma só família. Família essa que não se desfaz ,que não se rompe e não se dissipa ,que segue forte ,que luta ,grita ,empurra e jamais abandona. A razão? Esta no sangue e no coração.
Uma vida ,uma historia ,um amor.
A cada jogo um novo desafio ,uma nova batalha ... dedos cruzados ,olhos atentos , lábios inquietos e a garganta segurando um grito.
Inexplicável sensação ,legitima adoração ,eterna paixão.
Um bando de loucos formando uma unica voz que jamais se cansará de repetir ... eu nunca vou te abandonar!
Um só povo chamado Corinthians."

-Texto escrito com Anselmo D. Diniz ,obrigada papai!

quarta-feira, 21 de março de 2012

Agora!

Existe apenas um tempo em que podemos mudar completamente nossos pensamentos ,nossas metas ... quem sabe nossas vidas.O agora!
O passado não deve jamais ser esquecido ,afinal foi ele quem nos trouxe ao presente momento e nos ensinou como seguir ,agir e viver.
E o futuro não é nada se ficarmos parados ,estáticos ,presos ao passado ou até mesmo ao presente.Ver além é muito mais do que uma opção ,é uma obrigação.
Saiba olhar e manter um foco ,sorrir e manter uma razão ,caminhar e saber manter a lealdade ,mas acima de tudo ,saiba viver de acordo com a sua moral ,ética e procedência.

segunda-feira, 5 de março de 2012

Leveza

Foi a primeira vez que eu deixei o ódio tomar conta ,então passei a entender porque o ódio é tão mal visto.Quando você começa alguma coisa com esse sentimento é difícil parar.
Corri pra tentar tirar esse 'sentimento' de mim ,com lágrimas nos olhos e eu lutando pra não as deixar escapar ,corri 3 km até ver de longe um senhor batendo em saco de feno pra conseguir colocar em um caminhão que já estava carregado ,mesmo vendo a força que o senhor fazia aquilo me fez sorrir ,a força que o senhor colocava em cada soco me deixava fascinada.
Não sei de que forma ,mas voltei correndo mais rápido do que fui ,as lágrimas sumiram e no lugar eu senti meus olhos queimarem.Chegando ,peguei um velho saco de areia e o suspendi nas vigas de sustentação da casa ,aumentei o volume nos fones de ouvido e fechei os olhos por alguns segundos ,quando os abri não via nada alem do saco de areia ,comecei a bater nele com toda a minha força ,não conseguia parar ,sentia minhas mãos doendo ,ficando vermelhas e inchadas ,mas aquela sensação era tão boa que eu nem me importava.
Fiquei um bom tempo ali ,não me senti cansar ,parecia que a cada soco ,a cada chute eu tinha mais força ,parecia que eu estava descarregando toda aquela raiva que guardei dentro de mim ,coisas que guardava desde que me entendo por gente ,coisas que desabafo nenhum conseguiu arrancar de mim.
Depois de uma hora minhas mãos estavam machucadas ,eu não havia parado pra nada ,sentei e respirei fundo ,mas aquele sentimento ainda não havia saído de mim e isso me deixava pior.Mesmo sendo errado eu torcia pra ver alguém aparecer no portão ,mais ainda ,torcia pra alguém falar torto comigo.
Tomei um banho e passei remédio nas mãos ,elas tremiam ,mas cada vez que eu olhava pro saco de areia eu me sentia motivada a voltar ali e só parar quando não aguentasse mais ficar em pé.Porem ,não o fiz.
Ainda sentia aquele peso sobre mim e eu sabia que precisaria chorar pra me sentir mais leve ,pra sentir descarregar minhas energias ,mas nenhuma lágrima caiu ,elas nem se quer chegaram a encher meus olhos ,pelo contrario ,eu sentia mais raiva ainda.
As lágrimas se secaram e deixaram outra coisa no lugar.